Investidores também seguem acompanhando negociações comerciais entre Estados Unidos e China e as expectativas para a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, ainda nesta semana
O Ibovespa voltou a renovar a máxima histórica e fechou acima dos 147 mil pontos pela primeira vez nesta terça-feira (28), com mercados globais à espera da decisão dos juros nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, investidores também seguem acompanhando negociações comerciais entre Estados Unidos e China e as expectativas para a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, ainda nesta semana.
O principal índice do mercado doméstico encerrou o dia com alta de 0,31%, aos 147.428 pontos, após já bater recorde na véspera, quando o pregão encerrou aos 146.969,10 pontos.
De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa em tendência de alta tem como desafio principal superar seu topo histórico em 147.600 pontos, que foi testado no último pregão.
"Se isso ocorrer, os ventos favoráveis para um rali de fim de ano entram em cena novamente. Neste caso, poderemos projetar objetivos em 150.000 e 165.000 pontos", afirmaram no relatório Diário do Grafista enviado a clientes nesta terça-feira.
"Do lado da baixa, o índice encontra suporte inicial em 144.300 pontos. Se perder, abrirá espaço para um movimento de realização de lucros e encontrará suportes em 142.600 e 141.200 pontos, patamar que mantém o índice em tendência de alta."
O movimento segue a onda positiva visto em Nova York, com recorde também no S&P 500, além de altas também do Dow Jones e Nasdaq.
O clima positivo deu nova margem para queda do dólar ante o real, encerrando o dia com baixa de 0,19%, negociado a R$ 5,360. Na segunda-feira (27), o dólar à vista fechou com baixa de 0,42%, aos R$ 5,370.
No ano, a divisa acumula queda de 13,25%.
As atenções dos mercados em todo o mundo se voltam à decisão do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed, às 15h (horário de Brasília).
De acordo com a ferramenta CME FedWatch, os ativos precificam quase 98% de probabilidade de corte de 0,25 ponto de juros norte-americana, contra 2,2% de chance de manutenção. Atualmente a taxa de referência dos EUA está na faixa de 4% a 4,25%.
Mais do que a decisão em si, o mercado estará atento às indicações para os próximos encontros de política monetária do Fed, em dezembro, janeiro e março.
Profissionais do mercado têm destacado que a perspectiva de mais cortes de juros nos EUA, somada à manutenção da Selic em 15% ao ano nos próximos meses, como vem indicando o Banco Central, favorece o fluxo de dólares para o Brasil.
Mercados também acompanham o giro de Trump pelo exterior, com a expectativa do encontro com o líder chinês nesta quinta-feira (30), na Coreia do Sul. O encontro pode redefinir a tensão comercial entre as duas maiores potências econômicas do país após novo recrudescimento nas últimas semanas.
Nesta terça-feira, as atenções se voltam novamente para o exterior, após Trump fechar um acordo em Tóquio com a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, sobre terras raras.
Na quinta-feira, Trump vai se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, para discutir saídas para o embate comercial entre EUA e China.
Além das questões comerciais, os agentes se preparam para a decisão de quarta-feira do Fed.
De acordo com a ferramenta CME FedWatch, os ativos precificam 97,8% de probabilidade de corte de 25 pontos-base da taxa de juros norte-americana, contra 2,2% de chance de manutenção. Atualmente a taxa de referência dos EUA está na faixa de 4% a 4,25%.
Mais do que a decisão em si, o mercado estará atento às indicações para os próximos encontros de política monetária do Fed, em dezembro, janeiro e março.
Profissionais do mercado têm destacado que a perspectiva de mais cortes de juros nos EUA, somada à manutenção da Selic em 15% ao ano nos próximos meses, como vem indicando o Banco Central, favorece o fluxo de dólares para o Brasil.
Haddad disse que a equipe econômica poderá enviar uma proposta complementar para assegurar que o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil seja 100% neutro do ponto de vista fiscal.
A possibilidade foi levantada após o relator da matéria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentar ao ministro novas análises técnicas da Consultoria do Senado e do IFI (Instituição Fiscal Independente), que indicam um impacto fiscal maior que o estimado pela Fazenda.
Segundo Haddad, os cálculos das duas instituições apontam uma diferença entre R$ 1 bilhão e R$ 4 bilhões em relação à estimativa do governo. O ministro ressaltou, no entanto, que o valor é considerado pequeno diante dos R$ 31 bilhões envolvidos na proposta e a pasta está “muito próxima do equilíbrio”.
Renan Calheiros afirmou que estuda se o relatório será apresentado ainda nesta semana — o que permitiria a votação na comissão e no plenário no mesmo dia — ou se o texto ficará para a próxima semana, quando as sessões voltam a ser presenciais.
Ainda pela manhã, o chefe da equipe econômica confirmou que uma parte significativa da MP (medida provisória) com alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) deve migrar para projeto de lei que trata da regularização de valores de bens móveis e imóveis de pessoas físicas.
cnn brasil
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