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Alianças Inesperadas: Prefeito Abílio Brunini Consolida Parceria entre Esquerda e Direita em Cuiabá, para a famosa Governabilidade

Alianças Inesperadas: Prefeito Abílio Brunini Consolida Parceria entre Esquerda e Direita em Cuiabá, para a famosa Governabilidade

No cenário político de Cuiabá, a criação da nova Agência de Fiscalização e Regulação dos Serviços Públicos Delegados, anunciada pelo prefeito Abílio Brunini, representa uma surpreendente aliança que se consolidou entre figuras de diferentes espectros ideológicos. As conversas iniciais entre Abílio e Vanderlúcio Rodrigues, presidente da antiga Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (ARSEC), começaram antes mesmo de o atual prefeito tomar posse e culminaram na efetivação dessa parceria logo após a extinção da ARSEC.

O vereador reeleito Alex Rodrigues (PV), sobrinho de Vanderlúcio, destaca-se nessa nova configuração, uma vez que o PV é um partido que apoiou incondicionalmente a campanha de Lula. Além disso, é importante lembrar que Vanderlúcio era candidato a vice na chapa de Márcia Pinheiro, que pleiteou o governo do estado e representava a ala da esquerda que apoiava Lula em Mato Grosso.

A conversão de Vanderlúcio, que antes era um dos grandes propulsores da candidatura de Lula no estado, em um aliado do governo de Abílio ilustra a flexibilidade das alianças políticas. Essa mudança radical, que selou uma parceria visível entre a esquerda e a direita, levanta questionamentos sobre a verdadeira ideologia que permeia esses novos laços.

Em momentos como este, a radicalidade do prefeito parece ter se dissipado, à medida que ele se cerca de figuras que anteriormente representavam adversários políticos. As rápidas transformações nas alianças em Cuiabá, como o deslocamento de Vanderlúcio de adversário a parceiro, refletem a volatilidade do cenário político local. Os eleitores, que costumavam ver posturas firmes nas campanhas, agora se deparam com uma teia de interesses que desafiam suas percepções sobre o governo e seus apoiadores.

O ditado “Onde há governo, estou” parece se aplicar bem neste contexto, demonstrando como as alianças são frequentemente reconfiguradas em busca de poder e influência. A pergunta que persiste é: até onde essas novas colaborações levarão o futuro político de Cuiabá e quais efeitos terão sobre a administração pública?

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