Políticos de direita cancelaram um ato que pediria o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inicialmente marcado para o dia 16 de março em Cuiabá. A decisão foi tomada após um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que convocou os bolsonaristas a se concentrarem em um grande evento em Copacabana, no Rio de Janeiro, no mesmo dia.
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), um dos organizadores do ato em Cuiabá, confirmou o cancelamento e explicou que a mudança foi uma solicitação de Bolsonaro. “O ex-presidente pediu que todos os grupos se unissem em um único ato no Rio de Janeiro, e nós atendemos ao chamado”, afirmou Cattani.
A manifestação no Rio terá como foco principal a defesa de Bolsonaro e a crítica ao governo Lula. Além disso, o evento servirá para reforçar o apoio ao projeto de lei de anistia aos condenados do 8 de janeiro, data em que apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Segundo Cattani, o ato no Rio de Janeiro será uma defesa da “democracia do nosso país” e um protesto contra o que ele chama de “ditaduras judiciais”. O deputado afirmou que o evento também buscará mostrar que Bolsonaro estaria sendo perseguido pelo Judiciário, em referência às investigações e processos que o ex-presidente enfrenta, incluindo aqueles relacionados ao 8 de janeiro.
“Vamos nos unir para defender a democracia e mostrar que não aceitamos abusos de poder. Bolsonaro é um líder que sempre lutou pelo Brasil, e precisamos apoiá-lo nesse momento”, declarou Cattani.
A decisão de cancelar o ato em Cuiabá e concentrar os esforços no Rio de Janeiro gerou reações mistas entre os bolsonaristas. Enquanto alguns apoiadores comemoram a união em um único evento, outros criticam a mudança, argumentando que manifestações regionais também são importantes para pressionar o governo federal.
Por outro lado, críticos do bolsonarismo veem o evento como uma tentativa de reforçar a narrativa de perseguição política e de mobilizar a base aliada em torno de Bolsonaro, que busca se manter relevante no cenário político nacional.
A manifestação em Copacabana está sendo organizada por grupos bolsonaristas de todo o país e deve reunir milhares de pessoas. Além de discursos de líderes políticos, o evento contará com performances artísticas e intervenções que reforçam a mensagem de apoio a Bolsonaro e de oposição ao governo Lula.
Enquanto isso, em Cuiabá, os bolsonaristas locais planejam realizar ações menores para manter a mobilização, mas o foco principal será o ato no Rio. A expectativa é que o evento em Copacabana marque o início de uma nova fase de mobilização da direita, com possíveis desdobramentos nas eleições municipais de 2024 e no cenário político nacional.
O cancelamento do ato em Cuiabá e a concentração de esforços no Rio de Janeiro refletem a estratégia de Bolsonaro de centralizar as manifestações e fortalecer sua base de apoio em um momento crucial para sua carreira política.
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