Secretário-chefe da Casa Civil elogiou articulação de Max Russi, minimizou conversas de Jayme Campos com a oposição e afirmou que o União Brasil pode apoiar nomes de fora em 2026
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, concedeu uma entrevista extensa nesta semana e respondeu sem rodeios a todos os questionamentos sobre o cenário político de Mato Grosso. De alianças partidárias ao futuro do União Brasil, passando por temas nacionais e estaduais, Garcia adotou um tom firme, mas diplomático.
Logo no início, ele comentou o convite do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), para se filiar ao Podemos. Garcia elogiou a capacidade de articulação de Max e disse não ter dúvidas de que o Podemos será protagonista nas próximas eleições. Apesar disso, ponderou: “É cedo para discutirmos eleições agora”.
Sobre a movimentação do senador Jayme Campos (União) — que tem conversado com líderes de diferentes campos políticos, inclusive da oposição — Fábio Garcia minimizou:
“Abrir conversa não é fechar apoio. O senador é maior de idade, e ele pode falar com quem quiser. Mas qualquer fechamento deverá ser feito pela executiva do partido”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de o União Brasil apoiar um nome fora dos seus quadros para o governo em 2026, Garcia disse que isso não seria problema:
“O União vai completar oito anos à frente do governo de Mato Grosso. Fomos sustentados por uma coalizão ampla de partidos, e nada mais justo que possamos, em algum momento, apoiar um nome de fora. Na minha opinião pessoal, quem o União deve apoiar é o atual vice-governador Otaviano Pivetta para o governo e Mauro Mendes para o Senado”, declarou.
Sobre a taxação dos EUA
Outro ponto abordado foi a recente taxação imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. O secretário classificou a medida como prejudicial ao país:
“É muito ruim para o Brasil. Os presidentes das duas nações precisam sentar e resolver isso com muito diálogo”.
Conflitos na direita
Ao ser provocado sobre os conflitos entre grupos da direita em Mato Grosso, especialmente entre bolsonaristas e setores mais moderados, Garcia fez um apelo por unidade e reafirmou a identidade ideológica do estado:
“Essas brigas entre apoiadores da direita não ajudam. Mato Grosso é um estado direitista, e não é isso que vai mudar sua característica. Mato Grosso é de direita para endireitar o Brasil”, concluiu.
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