Alessandro Stefanutto deixou o cargo em abril, após descobrirem esquema.
A Polícia Federal cumpre 10 mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (13) contra suspeitos de envolvimento na fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos detidos seria o ex-presidente da instituição, Alessandro Stefanutto, conforme o portal g1.
O dirigente ficou no cargo até abril, quando foi exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a "Operação Sem Desconto" tornar público o esquema de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.
Segundo as investigações, as irregularidades não cessaram durante a gestão de Stefanutto, mesmo com auditorias e denúncias já em andamento.
Ao portal g1, a defesa do antigo dirigente afirmou que não teve acesso ao teor da decisão desta quinta e que "segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso".
Anteriormente, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o caso, Stefanutto negou que tenha participado das irregularidades e argumentou que uma mudança de entendimento jurídico permitiu o crescimento dos descontos associativos nos benefícios, segundo a Agência Senado.
Alessandro Stefanutto foi presidente do INSS de julho de 2023 a abril de 2025. Antes, foi procurador da Procuradoria-Geral Federal (PGF), atuou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi técnico da Receita Federal com foco na área aduaneira e de tributos internos e exerceu, ainda, suas atividades junto a Consultoria Jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Antes de ser nomeado presidente do INSS, foi procurador-geral do INSS e ocupou o cargo de Diretor de Finanças e Logística da autarquia previdenciária.
Nesta nova fase da "Operação Sem Desconto", além dos mandados de prisão, os agentes de segurança cumprem outras 63 ordens de busca e apreensão.
O ex-ministro da Previdência do Governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira, que mudou o nome para Ahmed Mohamad Oliveira, seria um dos alvos desta quinta. Segundo a TV Globo, a PF realiza busca em endereço ligado a ele, que passará a usar tornozeleira eletrônica.
Ainda conforme o g1, o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA) também são alvos de mandados de busca e apreensão.
As medidas são executadas em endereços localizados em diferentes unidades federativas: Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.
Segundo a PF, os investigados são suspeitos de cometer crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
diariodonordeste.com.br
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